As paredes de fecham em silêncio
nas vozes sufocadas
do grito que não grita
No vazio que infesta o ar
o silêncio fala
da vida que não vive
As partículas esvoaçam pelo ar
como folhas ao vento
levando nas suas asas
o pranto mudo
preso na garganta
esculpido nas paredes encardidas
das vozes mudas
da nossa indignação.
Mário Margaride
17-10-2025
Feliz fim de semana!Beijos e abraços!
Boa noite de Paz, amigo Mário!
ResponderEliminarTemos todos muitos motivos de indignação nos tempos atuais.
O mundo anda caótico, muitaa vezes, nada podemos fazer.
Até nosso próprio mundo pessoal precisa de respostas.
Tenha um final de semana abençoado!
Abraços fraternos
Profundo y triste poema. Te mando un beso.
ResponderEliminarBellissima poesia!
ResponderEliminarSiamo tutti indignatissimi per gli eventi del globo, colmi di violenza
ResponderEliminarUn caro saluto
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Se as paredes pudessem falar ou gritar!!! Meu Deus, seria um espanto,rs... Linda poesia,Mário!
ResponderEliminarÓtimo fds!
abraços praianos, chica
Es que como bien dices el "silencio habla", y a veces a gritos.
ResponderEliminarUn abrazo, Mario.
Hay una nueva entrada en mi blog
¡Feliz día!
Concordo com a Chica!
ResponderEliminarAproveito para desejar um bom fim de semana!
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Obrigada!
Bjxxx,
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Hola Mario, todo se deja al descubierto aunque el mensaje silenciado nos pase desapercibido y nadie se pare a reflexionar, pero ahí se queda por si acaso...Feliz fin de semana
ResponderEliminarUn abrazo
O poema transmite uma sensação de pressão e silêncio que sufoca. Os versos criam uma progressão de tensão: paredes que se fecham, vozes sufocadas, o grito que não pode escapar. O vazio que infesta o ar transforma o silêncio num agente activo, capaz de falar da vida que não é vivida — sugerindo frustração, opressão e a impossibilidade de expressão. As imagens de partículas que voam pelo ar, folhas ao vento, trazem leveza passageira, contrastando com o peso da prisão emocional — o pranto mudo preso na garganta. A repetição de elementos teutónicos (paredes, vozes, silêncio) reforça a sensação de ambiente opressivo e de indignação contida. A última estrofe compõe uma escultura visual: as vozes mudas da indignação gravadas nas paredes encardidas, como se a própria arquitetura carregasse a memória do sofrimento. O poema funciona como uma denúncia silenciosa, onde o silêncio e o peso do ambiente revelam mais do que palavras gritadas.
ResponderEliminarAgradeço e retribuo beijos e abraços.
Quien vive tan lleno de amargura, nunca vivirá plenamente ...cada día es un aprendizaje para reencontrar el camino verdadero, dejar salir lo que ahoga es necesario...
ResponderEliminarAbrazo.