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domingo, 20 de julho de 2025

VENTOS DA ALMA

  

 Sopram calmos, às vezes furiosos

os ventos que moram no peito

invisíveis, mas tão poderosos

 

Não vêm do norte, nem do sul

nem do mundo ao redor

nascem no silêncio mais azul

 

Eles sopram velhas verdades

levantam o pó dos porquês

arrastam certezas, vontades

e plantam o germe do talvez

 

São brisas que mudam o olhar

e tempestades que viram a alma

derrubam muralhas devagar

depois devolvem a paz e a calma

 

Mudança não é grito, é semente

é dor que dança até florescer

é o vento soprando, paciente

e de mansinho dizendo

é hora de renascer.

 

Mário Margaride

19-07-2025




2 comentários:

  1. Profundo y esperanzador poema. Te mando un beso.

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  2. Olá, amigo Mário!
    Que ventos favoráveis soprem a seu favor e dos seus!
    Poema como brisa poética.
    Tenha uma nova semana abençoada!
    Abraços fraternos de paz

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