O dia nasce tranquilo...
Em silêncio
O despertar do sono...
Acorda o torpor da madrugada
Absorta na bruma...
E na neblina
O dia avança apressado
Num corrupio alucinante
Não nos deixando respirar
Com a sua voracidade
Não deixemos que o tempo...
No seu caminho veloz
Nos controle, nos engula
Impiedosamente.
Não desperdicemos o tempo
Do resto do tempo
Que nos falta
Agarremo-lo pois!
Como se não houvesse mais tempo
Porque ele...o tempo...
Não espera por nós.
Mário Margaride