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segunda-feira, 20 de outubro de 2025

NA JANELA DOS NOSSOS OLHOS


Na janela dos nossos olhos

onde as sombras infestam o ar

abram-se as persianas do tempo

para a nova aurora chegar

neste mundo escuro, sombrio

onde mora e dorme o frio

e o sol não tem lugar

 

Na janela dos nossos olhos

abram-se caminhos de esperança

para a luz poder caminhar

neste céu cor de carvão

onde sombras pairam no ar

trepam paredes

e se espalham no chão

 

Na janela dos nossos olhos

deixemos uma frincha aberta

para que a luz sempre desperta

ilumine a escuridão....

 

Mário Margaride


11 comentários:

  1. Boa.noite de domingo, amigo Mário!
    Um poema esperançoso... ao deixarmos a janela aberta, novas possibilidades surgirão, as trevas não dominarão.
    Tenha uma nova semana abençoada!
    Abraços fraternos

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  2. Mario, un poema hermoso y lleno de esperanzas.
    Dejemos entrar esa luz y el mundo se iluminara.
    Gracias Mario por visitar mi blog
    Besos

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  3. Profundo poema. Siempre hay que abrir los ojos y el corazón. Te mando un beso.

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  4. Quella luce indispensabile, che aspettiamo tutti, per illuminare il mondo, eliminandone le piaghe.
    Un saluto

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  5. Há sempre tanto de belo a ver que temos que deixar sempre uma grande fresta aberta nas janelas da vida!
    Linda poesia!
    beijos praianos, chica

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  6. As janelas nunca devem estar completamente fechadas...
    Magnífico poema, gostei imenso.
    Boa semana.
    Um abraço.

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  7. Meu Amigo Mário. Muito sensível o seu poema.
    "Na janela dos nossos olhos
    deixemos uma frincha aberta
    para que a luz sempre desperta
    ilumine a escuridão..."
    Concordo e achei muito belo.
    Uma boa semana.
    Um beijo.

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  8. Que poema maravilhoso! A forma como retratas os sentimentos através da janela dos nossos olhos é simplesmente encantadora e profunda. Obrigada por partilhares esta beleza literária.
    Com carinho, Daniela Silva 💜
    alma-leveblog.blogspot.com
    Espero pela tua visita no meu blog para mais inspiração e emoções.

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  9. Que poema potente.
    A repetição da imagem „Na janela dos nossos olhos“ funciona como convite à percepção e à mudança interior diante de um mundo adverso. A escuridão e esperança, passagem do tempo, busca de luz, fragilidade humana frente ao frio emocional. As persianas que se abrem para a aurora, sugerindo que a visão interna pode abrir passagem para a luz mesmo em cenários sombrios. Tom melancólico, porém esperançoso. A luz não é imediata, precisa caminhar, atravessar um céu de carvão. Luz como conhecimento ou percepção que desperta quando nos abrimos ao mundo.

    Abraço amigo com a ideia de abrir uma „frincha“ para permitir o fluxo luminoso, mantendo ainda um espaço de proteção, neste início de semana nas margens do rio Reno.

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  10. Linda poesia.

    Arthur Claro
    http://www.arthur-claro.blogspot.com

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  11. Belo hino à esperança, meu amigo.

    Porém, infelizmente, em mim já só resta um fio muito frágil ...

    Te abraço com carinho, que tenhas uma serena noite.

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