Nas escarpas do tempo
nas montanhas da desilusão
flutuam sonhos e quimeras
que trepam tal como heras
pelos muros da frustração.
Nessas veredas sombrias
dentro das cárceres frias
há um lampejo de luz
no olhar de uma criança
há alegria, ternura, esperança
onde o seu brilho reluz.
Nas escarpas do tempo
nessa vereda sombria
há o sonho, a utopia, a quimera
há o sol, há alegria, há primavera
há o nascer, de um novo dia.
Mário Margaride
Feliz fim de semana!Beijos e abraços!