O vento sopra levemente
soltando uma brisa refrescante
junto ao pontão, me debruço
olhando o Mar...
é manhã cedo
o sol acaba de nascer
timidamente
aos poucos, aquele lugar deserto
se enche de alegria e cor.
O vento...intensifica-se
fustigando o meu rosto
até agora intranquilo
o tempo vai passando
e eu...
afasto-me daquele pontão
onde estive
contemplando o Mar
de águas salgadas, e límpidas.
Mar imenso, infindável...
com ondas cristalinas
beijando a praia
de areia fina e aveludada
ali estive a ver o Mar
absorto...
na sua majestosa imponência
e imensidão
observando-o, até ao anoitecer.
Depois...
saí daquele pontão
de coração aberto
e sereno...
me fez bem ver-o-mar
soltando as vagas, na praia
e me fez decidir...
que um dia
e mais outro dia...
em todas as horas
de todos os dias...
terei de lá voltar, ao Mar...
da minha tranquilidade.
Mário Margaride