Arejemos as nossas mentes
do cheiro a mofo
e a putrefação
que as invadem
das palavras polvilhadas de veneno
que pairam no ar
que nos infetam
nos bloqueiam as artérias
não nos deixando respirar.
Arejemos as nossas mentes
das palavras ocas
sem nexo, sem sentido
que nos tolhem a mente
não nos deixando pensar.
Arejemos as nossas mentes
da estupidez contagiante
que paira no ar
abram-se portas e janelas
para o ar fresco...entrar.
Mário Margaride