Saudade…
um eco distante, um amor presente
um vento que sopra sem fim
um abraço que falta, um sorriso ausente
trazendo memórias que vivem em mim.
É a lágrima que cai sem pedir permissão
o vazio que fica, no nosso coração
a noite sem estrelas, o dia sem sol
a dor que persiste, um eterno farol.
É o tempo que não volta mais
a voz que ressoa na mente cansada
o sonho perdido em dias iguais
a espera infinita, a alma calada.
Mas na saudade há também um carinho
a prova de que algo foi verdadeiro
um doce lembrar de um velho caminho
um sentimento puro, um amor inteiro.
Mário Margaride
Feliz fim de semana!Beijos e abraços!
Excelente poema.
ResponderEliminarUn abrazo.
Lindo e só temos saudades daquilo que foui bom pra nós!
ResponderEliminarÓtimo fds! abraços, chica
Amigo Mário, gostei do seu poetizar sobre Saudade.
ResponderEliminarNão é fácil definir um sentimento que é simultaneamente doce e amargo.
Deixo aqui mais uma definição, que li num poema de Pablo Neruda: "Saudade é amar um passado que ainda não passou".
Beijo. Bom fim-de-semana... de chuva. Será?!