Sobe o pano
no teatro do espanto
onde não existem atores
guião, nem personagens
apenas e só, figurantes
nesta peça cinzenta
vazia de luz, cor e som
onde os figurantes
contracenam entre si
em roda livre
sem obedecer a nenhum rigor
ou sentido cénico.
Sobe o pano
no teatro do espanto
o público gostou
aplaudiu entusiasticamente de pé!
esta peça inaudita
sem saberem exatamente
qual foi a historia
ali representada.
Surreal, mas espetacular
dizem alguns
Outros
que foi uma peça sublime!
onde foi representada
de uma forma singular
a inércia das nossas decisões
onde o espanto
da nossa triste realidade
é simultaneamente
protagonista, figurante
e personagem principal
onde somos meras marionetas
neste teatro da ilusão.
Mário Margaride
29-11-2021
Poema deslumbrante, lindíssimo de ler.
ResponderEliminar.
Cumprimentos poéticos
.
Pensamentos e Devaneios Poéticos
Obrigado, amigo Ricardo, pela leitura e gentil comentário.
EliminarAbraço amigo.
Excelente poema... Parabéns Poeta!!
ResponderEliminar-
Sentimento fatal...
-
Beijo e uma excelente semana.
Obrigado, amiga Cidália, pelas simpáticas palavras que aqui deixaste.
EliminarBeijinhos, e continuação de ótima semana.
Pois é bem assim, querido poeta. A vida é realmente um grande palco onde somos atores, algumas vezes autores, e infelizmente poucos são diretores da própria vida, porque são fortemente influenciados pelos "formadores" de opinião que estão entre personalidades políticas, artísticas e jornalísticas. O dia em que a maioria se tornar DIRETOR ( A) , da própria história, pensando e agindo de acordo com a Justiça , Verdade e Fraternidade, o cenário do teatro da vida, muda.
ResponderEliminarParabéns amigo, o poema faz a gente filosofar e refletir.
Beijinhos
Assim é amiga poetisa. A vida é realmente um palco, onde representamos vários papeis. Uns, onde somos personagens principais, outros, onde somos meros figurantes.
EliminarMuito Obrigado, pelas assertivas palavras que aqui deixaste.
Continuação de boa semana, amiga Lucia!
Beijinhos.
Que belo poema, amigo Mário! Tão verdadeiro!
ResponderEliminarPor grande parte dos humanos não ser adepto do pensar, é que muitos povos pagam um preço alto demais! Vemos isso em muitas situações, uma delas é na política, vendem fácil seu voto, por uma promessa, por uma ajuda, por um tapinha simpático nas costas. Ou nos deixamos levar pelas emoções, muito bem montadas.
E assim seguiremos. Sonhando, só sonhos. Pouca coisa de concreto.
Uma ótima semana pra você, amigo.
beijinhos
Olá, Tais.
EliminarAssim é minha amiga. A vida é um grande palco. Onde desempenhamos vários papeis, uns, de personagens principais, outros, e são muitos, somos meras marionetas, figurantes, para preencher interesses que não são os nossos.
Assim vai a vida do ser humano, sempre a ser usado e manipulado, para fins pouco claros.
Muito Obrigado, pelas assertivas palavras que aqui deixou.
Continuação de boa semana, com muita saúde.
Beijinhos!
Reflexivo poema te mando un beso.
ResponderEliminarObrigado, Alex, pelas simpáticas palavras que aqui deixaste.
EliminarContinuação de boa semana, e um beijinho.
Um poema criativo e bem pertinente.
ResponderEliminarBeijinhos
Olá, amiga Maria.
EliminarMuito Obrigado, pelas simpáticas palavras que aqui deixou.
Beijinhos, e continuação de ótima semana!
Estimado MM, parabéns pela excelente inspiração.
ResponderEliminarO seu poema ficou raro e fantástico!
A humanidade paga bem caro por ser formada por seres sociais...
Talvez demos um salto qualitativo quando passarmos a ser liderados por 'robots'...
Gostei bastante, pelo que, aplaudo de pé o seu 'Teatro do Espanto',
Continuação de dias criativos e animados. Beijinhos, Poeta amigo.
~~~~~~
Olá, amiga Majo.
EliminarAssim é minha amiga. Somos de facto uma espécie de robots, que somos constantemente usados para interesses que não os nossos. Quais figurantes numa peça de teatro, única e exclusivamente para fazer número.
Têm sido assim ao longo dos tempos. Será necessário uma mudança de paradigma, para se inveterem os papeis, e começarmos a ter o papel principal.
Muito Obrigado, pelas assertivas palavras que aqui deixou.
É sempre um grande prazer, a sua presença aqui no meu cantinho.
Continuação de boa semana, com muita saúde.
Beijinhos com carinho e amizade.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarMesmo que a vida seja um palco é fundamental saber distinguir os bons dos maus atores.
ResponderEliminarAbraço amigo.
Juvenal Nunes
Plenamente de acordo amigo Juvenal.
EliminarMuito Obrigado, pela leitura e gentil comentário.
Continuação de boa semana.
Abraço amigo.
Muito bom poema sobre a realidade surreal que vivemos ...
ResponderEliminarTe abraço, meu amigo
Estamos em sintonia, amiga São.
EliminarMuito Obrigado, pelas assertivas palavras que aqui deixaste.
Beijinhos, e continuação de ótima semana!
Somos meros espectadores do que nos sirvan. Como se nada fose servido. Aplaudimos o vazío.
ResponderEliminarUn poema con muita fondura e significado, amigo Mario! Amosa a pasividade do rebanho!
Uma grande aperta.
Assim é amiga Beatriz.
EliminarAplaudimos, contentamo-nos com o nada, como se fosse muito.
É a manipulação completa do ser humano, como de marionetas se tratasse.
Muito Obrigado, pelas assertivas palavras que aqui deixaste
Beijinhos, e continuação de ótima semana.
No teatro como na vida existe o bom e o mau, o sublime e o execrável.
ResponderEliminarHá que fazer escolhas certeiras. Por vezes falhamos.
Beijo amigo Mário.
Sem dúvida minha amiga. Há que fazer boas escolhas. Mas muitas vezes, como diz e bem, falhamos redondamente.
EliminarMuito Obrigado, amiga Teresa, pelas palavras assertivas que aqui deixou.
Beijinhos, e continuação de ótima semana!
Obrigado, Teresa.
ResponderEliminarIgualmente para ti uma boa semana!
Beijinhos.
Amigo Mario!
ResponderEliminarQue belíssimo poema, uma demostração da nossa realidade, que no palco da vida pagamos um preço muito caro.
Beijinhos e boa noite!
Assim é amiga Fatyma.
EliminarMuito Obrigado, pelas assertivas palavras que aqui deixaste.
Beijinhos, e continuação de ótima semana!
you are absolutely right.... we all just puppets in this life....
ResponderEliminarthank you for sharing your beautiful words
Olá, amiga!
EliminarAssim é minha amiga. Infelizmente, é a realidade que nos rodeia.
Muito Obrigado, pelas simpáticas e assertivas palavras que aqui deixaste.
Beijinhos, e continuação de ótima semana!
Um poema que descreve a nossa realidade hoje em dia!
ResponderEliminarBjxxx
Ontem é só Memória | Facebook | Instagram | Youtube
Assim é amiga Teresa
EliminarMuito obrigado, pelas simpáticas palavras que aqui deixaste.
Beijinhos, e continuação de ótima semana!
Boa tarde Mário,
ResponderEliminarMagnífico poema que retrata bem o que se passa na atualidade.
Parabéns pela inspiração e criatividade.
Beijinhos e feliz dezembro.
Ailime
Boa noite Ailime.
EliminarAssim é minha amiga. Muito obrigado, pela visita e gentil comentário.
Beijinho, e continuação de ótima semana!
E assim tem sido no teatro da vida!!! É de nos assustar!!!
ResponderEliminarSeu poema extremante pertinente e bem escrito, Mário, uma mensagem para refletirmos mais no papel de cada um neste cenário, especialmente o nosso.
UM abraço,
Valéria
Ola, Valéria!
EliminarInfelizmente, é a realidade que nos rodeia, e que nem sequer damos conta.
Muito Obrigado, pelas assertivas palavras que aqui deixaste.
Beijinhos, e continuação de ótima semana!
Impresionante poema Mario, me ha encantado!
ResponderEliminarTe dejo un besazo enorme
Olá, amiga!
EliminarMuito Obrigado, pelas simpáticas palavras que aqui deixaste.
Beijinho, e continuação de ótima semana!
Pois é, somos mesmo marionetes...
ResponderEliminarExcelente poema, gostei imenso.
Continuação de boa semana, caro Mário.
Abraço.
Assim é amigo Jaime.
EliminarMuito Obrigado, pela leitura e assertivo comentário.
Continuação de boa semana, com muita saúde.
Abraço amigo.
Olá Mário,
ResponderEliminarÉ isso mesmo, somos apenas figurantes numa vida que nem escolhemos e a maior parte do tempo não sabemos o que andamos a fazer.
Estrondoso este seu poema, adorei, parabéns!
Beijinho
Olá Isamar.
EliminarMuito Obrigado, pela leitura e assertivo comentário.
Votos de um excelente fim de semana!
Beijinhos.