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sábado, 5 de junho de 2021

ACABEM!


Acabem as mordaças em seres calados

Até perante a ofensa

Qual animal que não pensa

Por isso, são tão regrados.


Acabem as vendas em olhos fechados

Cegos para o que os rodeia

Envoltos na cega teia

Por isso, são tão regrados.


Acabem as amarras em condenados

Serviçais de corpo e alma

A quem o chicote acalma

Por isso, são tão regrados.


Acabem os tiques, inúteis, estéreis

Curros e guias de débeis

Que nunca ousaram ir além.


Acabem! Pois castram a nossa essência

E numa afronta à decência

Reduzem-nos a ninguém.


Mário Margaride 


30 comentários:

  1. Olá, amigo Mário, gostei muito de ler esse seu poema, com uma temática social importante, para ser lido e refletido.
    Um belo poema, poeta, parabéns.
    Um bom final de semana.
    Grande abraço.

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    1. Olá, amigo Pedro.
      É verdade. Nós, que lidamos com as palavras, temos quase o direito e o dever de alertar para estas situações.
      Para que possamos, dentro da nossa humilde contribuição, alertar e denunciar atropelos aos nossos direitos enquanto cidadãos.
      Muito Obrigado, pela visita e comentário muito assertivo.

      Abraço, e bom final de domingo!

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  2. Bom tema para reflexão...


    Abraço cordial, Mário, alegre fim de semana :)

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    1. Olá, São.
      Assim é minha amiga. É um tema para todos refletirmos.

      Beijinhos e bom domingo!

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  3. Asim nos querem: cegos, mudos, xordos...para melhor manipular-noss.
    Eu ja não me fio de coisa alguma que vem imposta. Nem as vacinas!
    Gostei de ler suas inquedanzas niste logrado poema.
    Bo fim de semana, Mario.

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    1. Olá, Beatriz!
      É verdade minha amiga. Para o poder político, é não só, é conveniente o povo andar de olhos fechados, cegos e mudos. Sem fazer muitas ondas.
      Mas nós, o povo, temos as nossas armas. Por isso, é preciso denunciar estas tentativas de nós nos silenciar.
      Muito Obrigado, pelas tuas assertivas palavras.

      Beijinhos, e bom domingo!

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  4. Um grito de revolta sentido e profundo. Belíssimo poema
    Bom fim de semana
    Beijinhos

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    1. Olá, amiga Maria.
      Assim é minha amiga. Temos que denunciar estas tentativas de nos tentar silenciar.
      Muito Obrigado, pelas suas palavras.
      Beijinhos, e bom domingo.

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  5. Un clamor, una gran refelxion. Excelentes y profundas tus letras. Besos

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    1. Hola, hanna!
      Muchas gracias, por tu visita e simpático comentário.
      É siempre um prazer a tua presença aqui no meu cantinho.

      Besos.

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  6. Boa tarde Mário,
    Um magnífico poema, como um grito, contra tantas injustiças! Que acabem!
    Um beijinho e bom fim de semana.
    Ailime

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    1. Olá, amiga Ailime!
      Assim é minha amiga. Temos que alertar consciências para tantas injustiças.
      Muito Obrigado, pela visita e palavras assertivas.
      É sempre um prazer recebê-la aqui no meu cantinho.

      Beijinhos e bom domingo!

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  7. Olá, amigo Mário, inquietante, sim, seu forte poema, mas assim eles querem o povo, surdo, cego e mudo; e de preferência burros! Assim, nada os incomodará.
    Terrível um povo viver atado.
    Um bom domingo, Mário,
    Beijinho

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    1. Olá, amiga Tais.
      Assim é minha amiga. Temos que estar atentos e denunciar esta situação. Como sabemos, o poder político económico, convém ter o povo cego surdo e mudo. Cabe-nos a nós denunciar estas arbitrariedades.

      Muito Obrigado, pelas palavras assertivas que aqui deixou.

      Beijinhos, e bom domingo!

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  8. Olá amigo Mário, boa noite!
    Um poema que é um grito de revolta, um grito de todos os povos amordaçados, que afinal somos todos nós.
    Há muitas formas de mordaças, e temo, que cada vez sejam mais ameaçadoras.
    Gosto muito deste seu registo, meu amigo.

    Beijinho, continuação de bom fim de semana.

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    1. Olá amiga Fê, boa noite!
      É verdade. É importante que denunciemos os atropelos de que somos vítimas, não só em Portugal como em todo o mundo.

      Sabemos no entanto, que não terá eco suficiente para alterar estas práticas, que sarciam a liberdade dos povos. Mas não podemos ficar indiferentes.

      Muito Obrigado, amiga Fê, pelas palavras que aqui deixou.

      Beijinhos, e uma boa semana!

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  9. Mais uma vez, o Mário surge com um muito bom poema, quer ao nível da estrutura poético-formal quer ao nível da mensagem que transmite.
    Saudações poéticas.
    Juvenal Nunes

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    1. Olá, amigo Juvenal.
      Muito Obrigado, pela visita e gentil comentário.
      É sempre um prazer, recebê-lo aqui no meu cantinho.

      Abraço poético.

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  10. Lindo o teu poema embora tenha um grito muito grande mas isto vai sempre continuar parece que não se sai do mesmo lugar um bjo😘😘🥰um lindo domingo meu amigo.

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    1. Olá, Sara!
      É verdade minha amiga. De qualquer maneira, vamos denunciando estes atropelos à nossa liberdade.

      Obrigada, pela visita e comentário.

      Beijinhos e boa semana!

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  11. É mesmo assim, MM. Um povo cego, surdo e mudo, dava muito jeito aos senhores do poder.
    Muito bom! Beijinhos, amigo.
    ~~~~

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    1. Olá, amiga Majo!
      Assim é minha amiga. Dava mesmo muito jeito. Aliás, ainda existem países em que infelizmente isso acontece.
      Por isso, nunca será demais denunciarmos estes atropelos à liberdade.
      Muito Obrigado, amiga Majo, pelas suas palavras.

      Beijinho, e ótima semana!

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  12. Se pudessem nos colocariam em prisões, masmorras como as do passado. Vendas nos olhos são de dentro pra fora, de acordo com a "doutrinação" de certas ideologias. Como se não bastasse, nos colocaram máscaras na boca, nos impuseram o medo, e assim, milhares e milhares no mundo todo, permanecem. Um horror essa sociedade desse século.
    Grande poema, Mario, até me inspirou palavras. Beijos de carinho....

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    1. Olá, Lucia!
      Em muitos países isso ainda acontece, infelizmente. Ainda existem muitas ditaduras, disfarçadas de democracias. Temos muitos exemplos. A China, a Beolorrusia, Russia, e muitos no médio oriente.
      Por isso mesmo, este grito de revolta, manifestado aqui no poema.

      Muito Obrigado, Lucia, pelas palavras assertivas que aqui deixaste.

      Beijinhos carinhosos...

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  13. "Acabem! Pois castram a nossa essência
    E numa afronta à decência
    Reduzem-nos a ninguém."
    E eu digo consigo, meu Amigo: ACABEM!
    Um poema que é um grito de liberdade. Muito reflexivo.
    Uma boa semana com muita saúde.
    Um beijo.

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    1. Olá, amiga Graça.
      Assim é minha amiga. Esperemos que estes condicionamentos acabem de facto. Para não sermos meras marionetas.
      Muito Obrigado, pela visita e assertivo comentário.
      Igualmente para si, uma boa semana com muita saúde.

      Beijinhos!

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  14. "Acabem! Pois castram a nossa essência
    E numa afronta à decência
    Reduzem-nos a ninguém."
    Amigo Mário, juntei o meu grito de revolta ao seu. Espero que o tenha ouvido.
    Excelente poema!!
    Beijo.

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    1. Ouvi sim, amiga Teresa. Juntemos todos os gritos em uníssono, para que ACABEM de vez estas mordaças.
      Muito Obrigado, amiga Teresa, pelas palavras que aqui deixou.

      Beijinhos e feliz semana!

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