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domingo, 16 de maio de 2021

ESTRELA CINTILANTE


No infinito de mim

No universo das minhas emoções 

Brilha uma estrela cintilante

Que ilumina toda a minha essência 

Nas profundezas do meu sentir. 


És tu, estrela que me iluminas

Dona do universo

Dos meus infinitos sonhos.


Nas teias da minha música

Que teci de poesia

Te sinto dentro de mim…

E nos meus olhos

Vestidos de esperança

Te espero, estrela cintilante

Do meu infinito sonho... 


Mário Margaride 


sexta-feira, 14 de maio de 2021

MENINO INFELIZ


Estou em frente ao computador

Desinspirado, nada me ocorre

Há um vazio dentro de mim

São momentos...

Que não sabemos, o que pensar

De repente...

Lembramo-nos, de algo

Que nos aguça, a memória esquecida

Recuo então, no espaço e no tempo

Da minha infância

Lembro-me...

De um menino franzino

Irrequieto e triste...

Recordo uma criança pobre, e infeliz

Uma lágrima...

De repente escorre, pelo meu rosto

Aturdido!

Pensei em parar, mas...

Continuei...

Rebuscando no baú das minhas memórias

Infelizes, mas reais

Imagens longínquas

Recordo o menino, pobre e triste

Que tinha fome... E não tinha pão

Arrepio-me, só de lembrar-me!

Decido então...

Repor novamente no sótão

O baú das memórias

Para que repouse em descanso

Guardando no seu seio...

Imagens, que são marcas, que nos marcam

E que fazem de nós, o que somos hoje

Nesta passagem, da nossa existência.


Mário Margaride 


quarta-feira, 12 de maio de 2021

NOS BRAÇOS DA MADRUGADA

 

Adormecemos... 

na penumbra dos nossos pensamentos 

nos braços calmos da noite

que nos absorve no seu seio

envoltos na neblina da quimera 

no universo dos sonhos 

que devoram a nossa mente 

rabiscada de falsas ilusões. 


Nos braços da madrugada 

ao romper da aurora 

o sol nasce de mansinho 

dando luz e calor... 

á nossa solidão. 


Mário Margaride 










segunda-feira, 10 de maio de 2021

EM BUSCA DA LIBERDADE


Tu que ris, pássaro triste

Quando te apetece chorar

Que voas sem rumo ou norte

Viajas sem passaporte

Sem um cais onde aportar.


Tu! Viajante da noite

Que não vês a luz do dia

Caminhas de olhos vendados

Por caminhos empedrados

Sem encontrares alforria.


Tu! Viajante no tempo

Que percorres o mundo inteiro

Em busca de um mundo novo

Por muito que corras, povo!

Nunca chegarás primeiro.


Mário Margaride