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quarta-feira, 25 de novembro de 2020

TE ESPEREI


Te esperei…

Com o coração vestido de ansiedade

Que um dia irias chegar

Colori o meu mundo com mil cores

Pedi aos pássaros, a todas as flores

Para cantarem uma linda melodia

E os pássaros e as flores cantaram

E suas vozes ecoaram

As mais lindas canções de amor…

Pedi ao vento

Que te trouxesse na sua brisa

E te esperei…

Com esperança e certeza

Que um dia tu virias…

E com doçura colherias

Tudo quanto semeei!


Mário Margaride



segunda-feira, 23 de novembro de 2020

Pudera eu ser

 

PUDERA EU SER


Pudera eu ser mar, poderoso e forte

Que nada teme, na sua vastidão imensa!

Pudera eu ser pedra que não ri nem pensa

Pudera eu ser vento, ser o vento norte!


Pudera eu ser trovão, com o seu poderio

Ser luz, ser sol, que ilumina a alma!

Uma alta montanha, um imenso rio

Trazer no seu leito, o amor, a calma…


Pudera eu ser mundo, enorme, imenso…

Tufão, poderoso, que arrasa, intenso!

Ser água que lava, o ódio, a miséria…


Ser fogo que aquece, a alma, o coração

Ser luz que ilumina, o amor, a paixão

Ser por fim…juiz, com justiça…séria!


Mário Margaride 



sexta-feira, 20 de novembro de 2020

Silenciosamente

 Muitas vezes...

Contemos as lágrimas que nos doem

Que nos ferem

Contemos prantos sufocados

Com o nó na garganta

Gritamos em silêncio

Para não acordarmos a dor

Que dorme

Silenciosamente...

Dentro de nós.


Mário Margaride



quarta-feira, 18 de novembro de 2020

Todos os dias

Todos os dias são dias de tudo

Onde tudo acontece

As sombras emergem

As amarras se apertam

O sol desaparece

O mar se agiganta

O vento fustiga

A chuva aparece.


E então num instante...

Mesmo que não esperemos

Tudo vira ao contrário

O que outrora era pedra

Num toque de magia

Vira diamante.


E assim são os dias

Os meses os anos...

Em que isto acontece

Porque somos humanos!


Mário Margaride






domingo, 15 de novembro de 2020

Noite

Sento-me na cama...

E adormeço

O cansaço me devora

A rotina dos dias...

Absorve a minha mente

Devastando o meu corpo frágil

Perdido entre os lençóis amarrotados

Deixando-se adormecer...

Neste limbo em que me encontro

O sono e a noite...

Tomam conta de mim.


Mário Margaride