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domingo, 15 de novembro de 2020

Noite

Sento-me na cama...

E adormeço

O cansaço me devora

A rotina dos dias...

Absorve a minha mente

Devastando o meu corpo frágil

Perdido entre os lençóis amarrotados

Deixando-se adormecer...

Neste limbo em que me encontro

O sono e a noite...

Tomam conta de mim.


Mário Margaride



6 comentários:

  1. Olá Mário!
    Como já nos vai habituando este é mais um belo poema.
    É muito bom vir cá ler palavras bonitas a descrever a noite e a rotina diária a que ela nos conduz.

    Beijinhos e boa semana

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    1. Olá amiga Dia!
      Grato, pela visita e simpático comentário.
      Continuação de ótima semana!
      Beijinhos!

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  2. Olá, meu estimado amigo Mário!

    Como está de saúde? Longe da Covid-19 é o que lhe desejo.
    Por aqui, tudo normal, embora triste com a situação pandémica no nosso país e em todo o mundo, e com muito trabalho na escola, como é de prever nesta altura do ano.

    Muito grata pelas vezes que tem visitado o meu blogue e deixado palavras tão simpáticas. Hoje, tinha de retribuir esses seus gestos, sempre tão aprazíveis.

    Este poema considero-o triste, embora bem escrito, mas não pode deixar que o cansaço tome toma de si, meu amigo. Tem ainda tanto para dar à sua vida e ao mundo.

    Que bom que dorme bem e que sonha com estrelas, isto acrescento eu. Eu sei que aquilo que escrevemos nos poemas pode não corresponder à nossa vida real, mas quem nos lê é levado a pensar que sim.

    Gostaria que estivesse muito feliz e que o sono o não vencesse. Eu sei que já não tem 20 anos, mas faça um esforço para ter ânimo e boa disposição.

    A blogosfera está fraquinha, porque as pessoas andam preocupadas com o confinamento, com a vida e consequências sociais e económicas da mesma. Enfim, tenhamos esperança no Universo.

    Uma noite tranquila e feliz. Um cordial abraço.

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    1. Olá, amiga Céu!
      Felizmente, estou bem de saúde. O covid para já não quis nada comigo. Espero que com a amiga Céu esteja igualmente tudo bem.
      Infelizmente, é esta a realidade que temos que lidar. Não nos resta alternativa senão esperar por um fármaco eficaz, ou a dita vacina. Enfim...

      É verdade. Embora o poema não seja exatamente auto biográfico, reflete uma realidade que todos nós sentimos.
      Tem razão, quanto ao facto de cada leitor, ter a sua própria interpretação. A poesia é mesmo assim. Suscetível a várias interpretações.

      Grato pela visita, e gentil comentário.
      Uma boa noite, e continuação de ótima semana!
      Beijinhos!

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  3. Belo poema, muito bem escrito, com tua sensibilidade..

    Beijinhos

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    1. Obrigada Lena!
      É sempre um prazer ter aqui o teu simpático comentário.
      Ótima sexta feira!
      Beijinhos!

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