Quero que me cubras, com versos fascinantes
que não ofusquem os carinhos que me dás
e ponham brilho naqueles instantes
em que te quero, aqui, mas não estás.
Serão sinais visíveis, realçantes
da tua presença, que tanto bem me faz
imaginar de quando, juntos e amantes
criamos tempo, já que o tempo é fugaz.
Toma-me nu e simples como sou
cobre-me com teus beijos e abraços
que são as minhas “palavras” preferidas.
É o que quero em troca do que dou
quando então, livres de embaraços
fundiremos, numa só, as nossas vidas.
Mário Margaride