Quadra mágica para muitos
carregada de significado e simbolismo
e ainda, para muitos outros, muitos milhões
uma forma de reunião familiar
confraternização, troca de presentes
consumismo exacerbado
No entanto…
para muitos milhões de seres humanos
é apenas mais um dia, igual a todos os outros
onde a fome, a miséria, a guerra, se impõem
fazendo sentir impiedosamente, os seus efeitos
Para esses milhões de seres humanos
nem sequer se lembram...que há Natal
apenas e só, procuram sobreviver à cruel realidade que os cerca
que os devora, que os consome, a cada dia que passa
Esta, é a outra face do Natal
que ninguém fala
ou pura e simplesmente ignora
Mesmo que o Natal
seja quando um homem quiser.
Mário Margaride
BEIJOS E ABRAÇOS!

Este poema traz uma ponte entre a celebração festiva e a face sombria do Natal. A quadra inicial exaltando simbolismo, família e troca de presentes contrasta com a crua realidade de milhões que enfrentam fome, guerra e miséria. A música do texto aponta para a dualidade: o Natal como reunião, mas também como acusação da desigualdade que persiste, mesmo quando “é quando um homem quiser”. A mensagem é clara: o espírito natalício não deve esquecer quem padeçe; a verdadeira celebração envolve reconhecer, partilhar e mover-se para além do consumismo, para uma humanidade mais compassiva. No fundo, é um convite a transformar a festa em acto de empatia e solidariedade.
ResponderEliminarComemoremos a maravilha do Natal com uma prece pela PAZ 🕊️
Infelizmente existe esse outro lado feio e triste dio Natal! Desejo pra ti e teus, ótimo, abençoado e lindo Natal! abraços, tudo de bom,chica
ResponderEliminarBoa noite de paz, amigo Mário!
ResponderEliminarSabe, você retrata uma realidade de muitas pessoas, temos visto que é assim.
Não se deixam contagiar pela beleza e magia do Natal.
Temos que respeitar a todos, sem distinção.
Cada qual tem sua própria opção de vida.
Parabéns por poetar uma realidade diferenciada!
Tenha dias de dezembro abençoados!
Abraços fraternos
Olá, amigo Mário!
ResponderEliminarPara todas as realidades existem as duas faces e você nos mostrou com poesia a outra face do Natal, aquela que incomoda e que ninguém faz questão sequer de saber. Há tempos andei escrevendo sobre isso: a cruel realidade no Natal dos que nada têm.
Lindo poema!
Bjss, Marli
Aboguemos para que la real navidad
ResponderEliminarsea alimento vivo espiritual y de esa manera
cada quien a su modo ser un aporte digno
en esta sociedad tan dolida...
Parabienes para ti y familia!