Nos escombros da civilização
os abutres vasculham os despojos
lambuzando os restos nauseabundos
no chão negro da desolação
O silêncio sufoca a dor
e o grito emerge pungente
da penumbra da escuridão
onde a indiferença sorri
em todo o seu esplendor
Nesta asfixia repugnante
onde a impotência é atroz
jaz no chão moribundo
o grito impotente
da nossa indignação.
Mário Margaride
27-09-2025
Profundo poema de una realidad que a todos nos afecta. te mando un beso.
ResponderEliminarExactamente .
ResponderEliminarUm poema que grita a nossa impotência , a nossa dor e o triste facto de a Humanidade se estar a desumanizar velozmente.
Querido amigo, forte abraço, dorme bem e acorda sereno para uma excelente semana.