Ignoremos tudo
sepultemos bem fundo
as nossas consciências
as nossas culpas
a paixão pelos que sofrem
o estandarte da solidão
a miséria, a vergonha
a riqueza, a ostentação.
Ignoremos tudo
com inteligência e minúcia
para que tudo desapareça
até ao mais ínfimo pormenor
sem deixar rasto
Uma réstia de olhar
ficará pairando como um traço indefinido
sobre o silêncio sepulcral de tudo ausente
onde não haverá vivalma
não restará ninguém
para vasculhar bem no fundo
e ver que afinal…
nada está sepultado.
Mário Margaride
Bom fim de semana!
Beijos e abraços!
Profundo poema. Me hiciste pensar. Te mando un beso.
ResponderEliminarWowww, muy hermoso,
ResponderEliminare intensas letras mi amigo.
Besitos dulces
Siby
Despite being finite, we are resistant to time.
ResponderEliminar(ꈍᴗꈍ) Poetic and cinematic greetings.
Poesia linda que nos faz refletir! Lindo fds! abraços, chica
ResponderEliminarOsservazioni intense sulle quali fermarsi col pensiero.
ResponderEliminarBuon fine settimana e un saluto
Bela foto a ilustrar um poema que muito me agradou.
ResponderEliminarQuerido amigo, te abraço, excelente final de semana :)
Poema que evoca uma profunda reflexão sobre a negação e o desejo de enterrar as dores e as realidades desconfortáveis da vida. A ideia de ignorar tudo, incluindo as consciências e as culpas, sugere uma busca por um estado de paz ou alívio, mas também levanta questões sobre a autenticidade e a inevitabilidade da dor humana. A imagem do "silêncio sepulcral" e da "réstia de olhar" sugere que, mesmo ao tentar enterrar essas experiências, elas permanecem presentes de alguma forma, indicando que a verdadeira superação requer mais do que apenas ignorar. É um convite a confrontar e reconhecer o que está dentro de nós, em vez de simplesmente tentar escondê-lo.
ResponderEliminarQue poema profundo e inquietante! Uma aparente despedida do mundo, do peso das culpas e da dor, mas, no fim, a revelação de que nada desaparece de verdade… Tudo permanece, latente, à espera de ser redescoberto. A força desses versos está nessa dualidade entre o desejo de apagar e a impossibilidade do esquecimento. Simplesmente arrebatador!
ResponderEliminarABRAÇOS
Profundo, sentido e belo poema.
ResponderEliminarBeijinhos
Boa tarde, Mário
ResponderEliminarPoema reflexivo, ignorar a ostentação é um belo conhecimento, desejo um ótimo final de semana, um forte abraço
Olá, amigo Mário!
ResponderEliminarMuito cheio de sabedoria seu poema:
"Ignoremos tudo
com inteligência".
Mesmo que fique no fundo do baú da memória, urge enterrar no subconsciente sim.
Tenha dias abençoados!
Abraços fraternos
Un reflexivo y muy profundo poema.
ResponderEliminarUn abrazo.
Olá amigo Mário. Um poema muito intrigante e interessante! Atenciosamente, desejo um bom fim de semana!
ResponderEliminarHola amigo Mario.
ResponderEliminarUn poema intenso y profundo.
Se puede ignorar todo,
pero no tus versos,
no tus poemas,
no tu sentir.
Y es que tus letras conectan con el alma.
Gracias por esta belleza
Un abrazo
Hermoso poema, muy intenso con todo lo que la vida nos ofreció, olvidar lo malo es bueno para el alma.
ResponderEliminarAbrazo
Bonito y para pensar.
ResponderEliminarSe pueden olvidar muchas cosas, aunque no estoy convencida de que se logre olvidar totalmente tanto lo malo como lo bueno. Lo importante es tratar de no vivir del pasado sino vivir el presente y con miras a un futuro cercano.
Buenas noches. Un granabrazo.
Besos
Olá, amigo Mário, que belíssima reflexão!
ResponderEliminarSe eu tivesse a certeza de uma outra vida, com certeza
seria diferente! Olharia mais para pessoas agradáveis,
sem ostentação, tranquilas, com mais conteúdo, pessoas
mais solidárias, mais espiritualizadas. Uma vida inteira e
aprendemos a escolher um pouco tarde. Parabéns, meu amigo,
aplausos sempre.
Um bom fim de semana.
Um Beijo, paz e saúde.
Simplemente creo, el hombre jamás podrá borrar un ápice de su historia
ResponderEliminarpor mucho que se entierre a metros debajo de no se que
al final de los siglos y milenios
habrá alguein que te descubra...
Abrazos.