Gravo na pedra o meu grito
Que no silêncio suporta a minha dor
Gravo na lápide do desalento, a esperança
Deixo a porta da cela, o rancor
Não há fechadura, chave, nem grilhetas
Carrasco, guarda, ou ladrão
Há no chão, encarcerado, moribundo
O desalento, a dor, a inquietação
Aquele chão negro da tristeza
O verde da esperança pintará
Naquela cela escura, cor da morte
O sol da alegria chegará
O silêncio mudo ganha voz
E esse corpo inerte se levanta
Dando vida á morte que há em nós
Com o grito preso, na garganta!
Mário Margaride
Um poema profundo, este!
ResponderEliminarAbraço e boa semana, Mário :)
Obrigado, amiga São.
EliminarBeijinhos, e boa semana para ti também!
Precisamos de abrir a cela e gritar bem alto...
ResponderEliminarHaverá sempre dias tristes, mas temos que lutar...
Obrigada pela visita
Beijos e abraços
Marta
É verdade, amiga Marta.
EliminarNunca deixemos de lutar por dias mais alegres, e livres de amarras.
Obrigada pela visita e gentil comentário.
Beijos e abraços!
Silêncios que são gritos de dor de inquietação, mas também são preces de esperança e de coragem. Um lindíssimo poema, meu Amigo.
ResponderEliminarUma boa semana com muita saúde.
Um beijo.
Olá, Graça!
EliminarMuito Obrigado, pela visita e gentil comentário.
É sempre um prazer recebê-la aqui no meu cantinho.
Uma boa semana igualmente para si.
Beijinhos!
Existem silêncios mais ensurdecedores que os mais altos gritos. Gostei muito do poema sobre a inquietação.
ResponderEliminar.
Boa semana. Cumprimentos.
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Pensamentos e Devaneios Poéticos
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Obrigado, amigo Ricardo.
EliminarÉ sempre um prazer o seu comentário e a sua presença aqui no meu cantinho.
Boa semana igualmente para si uma boa semana.
Abraço amigo!
A inquietaçao que nos fai reagir de estados que nos tenhen encarcerados. Gritar, dar um passo adiante, sair da inercia...ja é um caminho andado cara a esperança ou solução dese no que nos apreta a garganta.
ResponderEliminarMelhor isso que apertar o no.
Um belo poema que refreja as nossas inquedanças humanas.
Abraço libertador, amigo Mario
Olá, Beatriz!
EliminarAssim é minha amiga.
A nossa inquietação, é um estado emocional que condiciona e nos tolhe a razão. Por isso, temos que ter muita força e resiliência para ultrapassar este estado emocional, e dar a volta no sentido certo. Ou seja: a esperança.
Obrigada, amiga Beatriz, pelo teu comentário.
Beijinhos!
Não podemos perder a esperança, mesmo quando a inquietação, tristeza e dor invadem o coração.
ResponderEliminarProfundo e sentido poema.
Boa semana
Beijinhos
Olá, amiga Maria!
EliminarÉ verdade amiga. Temos que ter muita força e resiliência, para acreditar que tudo irá mudar.
Obrigada, pela visita e comentário.
É sempre um prazer recebê-la aqui no meu cantinho.
Beijinhos e boa semana!
Olá meu amigo gostei e não do poema me parece um grito de alerta bota pá frente Mário que esse é o caminho certo...um beijinho e uma boa semana tudo a correr bem vais ver se eu não tenho razão tristezas não pagam as nossas dividas como se costuma dizer na minha terra.
ResponderEliminarOlá, Natércia!
EliminarÉ verdade. É um grito de alerta e de revolta.
Claro que não devemos perder a esperança de dias melhores.
É isso que o poema também diz.
Obrigado, pelo teu comentário.
Beijinhos e boa semana!
Nossas inquietações acontecem exatamente quando estamos silenciosos.
ResponderEliminarE tanta gente nem percebe isso.
Belos versos Mário.
Assim é, amiga Vall.
EliminarOs silêncios muitas vezes, escondem as nossas inquietações.
Obrigada, pela visita e comentário.
Ótima terça feira!
Beijinhos!
Oi amigo Mário que lindo poema ...
ResponderEliminarFeliz começo de semana para você !
Com carinho bjinhos
Olá, Cris!
EliminarMuito Obrigado, pela tua simpática visita e comentário...
Feliz terça feira minha amiga!
Beijinhos carinhosos...
Muito bonito o poema um pouco tristinho mas se faz bem para uma pessoa ficar melhor eu acho bem pois eu também faço no meu blog coisas que muitas vezes as pessoas não compreendem mas é mesmo aquilo que escrevo que me faz sentir bem um bjo.
ResponderEliminarOlá, Sara!
EliminarÉ verdade, minha amiga. Compreendo perfeitamente.
Temos que exprimir o nosso sentir e nossas emoções.
E ao partilharmos esses sentimentos, libertamos amarras que nos prendem...
Muito Obrigado, pela visita e gentil comentário.
Beijinhos, e ótima terça feira!
A inquietação a que dá voz no seu poema, não é ainda um irreversível fim, pois há nela uma veste de esperança que acalenta a esperança de a resgatar.
ResponderEliminarAbraço poético.
Juvenal Nunes
Boa noite, amigo Juvenal!
EliminarMuito Obrigado, pela visita e assertivo comentário.
É sempre um prazer recebê-lo aqui no meu cantinho.
Boa noite, e boa quarta feira.
Abraço poético.
poema com muito sentimento gostei bjs
ResponderEliminarObrigado, Isa. Pela visita e gentil comentário.
EliminarÉ sempre um prazer ter-te aqui no meu cantinho.
Boa noite, e beijinhos!
Amigo Mário,
ResponderEliminarPartilho da sua inquietação e do grito silencioso que nos aperta o peito.
Mas também e felizmente, partilho da sua esperança, quando sinto pela manhã, a saudação do glorioso sol.
Um poema tocante e esperançoso, que veio dar força à nossa voz.
Bem-haja!
Um beijinho
Fê
Olá, amiga Fê!
EliminarHá sempre a esperança à nossa espera. Mesmo que a inquietação nos atormente e nos turbe os sentidos.
Há que ser resiliente e nunca desistir de encontrar o sol...
Muito Obrigado, minha amiga, pela visita e gentil comentário.
É sempre um prazer recebê-la aqui no meu cantinho.
Uma boa noite, e um beijinho!
Belo poema Mario
ResponderEliminarMuito forte e profundo
Inquietação grito, dor, chão negro de tristeza, morte...
e uma pequena brisa de esperança..
Beijinhos
Olá Lena!
EliminarMuito Obrigado pelas tuas palavras.
É sempre um prazer ter-te aqui no meu cantinho, minha amiga.
Beijinho, e boa noite!
Mário!
ResponderEliminarPassei para te desejar um dia muito feliz um bjo
Olá, Sara!
EliminarMuito obrigada, minha amiga.
És muito gentil.
Desejo igualmente para ti um dia muito feliz.
Beijinhos e tudo de bom!
Poesia escrita com todos os sentimentos. Você escreveu muito bem.
ResponderEliminarSaudações da Indonésia.
Obrigado, amigo Himawan,
EliminarPela visita e simpático comentário.
Abraço, daqui de Portugal!
Poema/grito corajoso, de dor, inquietação e desalento.
ResponderEliminarMeu amigo poeta, mantenhamos inabalável a esperança, que como o sol renasce todos os dias.
Beijo, em dia de chuva.
Ola, amiga Teresa!
EliminarAssim é minha amiga. A esperança é a última a morrer.
Por isso, há que esperar pelo sol, para aquecer o nosso desalento.
Muito Obrigado, pelas simpáticas palavras que aqui deixou.
Beijinhos!
Uma inquietação profunda que até questiona a sobrevivência da humanidade, já que a doença apenas imuniza por pouco tempo...
ResponderEliminarHoje tivemos mais notícias tristes sobre vacinas que estão a criar uma suspeição radical...
Parabéns pelo excelente poema. Foi um gosto lê-lo.
Agradeço o comentário no Refúgio dos Poetas, há poucas pessoas -- mesmo poetas -- que saibam apreciar um soneto.
Só volto à rotina blogueira de hoje a oito dias...
O amigo é mais profícuo do que eu. Só publico três vezes por semana, uma no Refúgio e duas no A Vivenciar...
Experimente este blogue. Normalmente ofereço várias oportunidades de apreciação: música, poesia, arte, intervenção... (Ando a preparar o 25 de Abril)
Pode apenas escolher um íten... o último tem um poema...
Dias agradáveis e amenos. Beijinhos
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Olá!
EliminarAssim é minha amiga. Vivemos dias inquitantes e tristes...mas apesar de toda esta situação pandemica, não devemos perder a esperança que as coisas se normalize dentro do possível...
Eu não sou tão radical em relação a essa vacina. Segundo os especialistas, as vantagens são substancialmente maiores, do que os efeitos nefastos numa minuria de pessoas, em termos percentuais. Enfim... a ver vamos.
Visitarei por certo o outro blogue "A Vivenciar".
Agradeço a sua simpática visita, que muito apreciei.
Beijinhos e boa semana!