Quantas vezes, quantas…
Nos colocam muros, e barreiras
Quantas vezes nos mentem
Quantos amores se perdem
Antes de os encontrarmos
Quantas vezes, quantas…
Quantas vidas destruímos
Quantos desgostos choramos
Quantas vezes, quantas…
Quantas vezes encontramos
Olhares que nos fitam, que sorriem
Quantas vezes, quantas…
Quantas vezes os ignoramos
Por medo, ou desconfiança
Quantas vezes, quantas…
Quantos nos julgam de imediato
Sem nos ouvirem, nem conhecerem
Quantas vezes, quantas…
Quantas vezes se dizem nossos amigos
E nos traem
Quantas vezes, os que ajudamos a levantar
Nos deitam ao chão
Quantas vezes, quantas…
Quantas vezes somos duros, implacáveis
Egoístas, arrogantes, insensíveis
Quantas vezes, quantas…
Quantas vezes gostaríamos, de perdoar
E não o fazemos
Quantas vezes, quantas…
Quantas vezes nos olhamos ao espelho
E temos vergonha do que vemos
Quantas vezes, quantas…
Quantas vezes queremos sorrir
E choramos
Quantas vezes, quantas…
A vida…é cheia de quantas vezes.
Mário Margaride
Um poema maravilhosos e profundo.
ResponderEliminarQuantos sorrisos e lágrimas, quantas tristezas e alegrias, quantas surpresas e desilusões ... é a dualidade da vida a passar por todos nós.
Sim meu amigo, a vida é cheia de quantas vezes.
Bom fim de semana
Beijinhos
Olá, amiga Maria!
EliminarÉ verdade. A vida é assim mesmo. Cheia de vicissitudes. Muitas vezes contraditórias.
Obrigada, pelo gentil comentário.
Bom fim de semana!
Beijinhos!
Olá Mário!
ResponderEliminarQuantas vezes...
O importante é não termos medo e nem vergonha de arriscar e se não der certo, termos a humildade de reconhecer que somos simplesmente humanos.
Bom fim de semana
Beijinhos
Olá amiga Dia!
EliminarAssim é minha amiga. A vida é mesmo assim. Cheia de vicissitudes e contradições. Muitas delas incompreensíveis.
Obrigada, pelo gentil comentário.
Bom fim de semana!
Beijinhos!
Olá, meu estimado amigo Mário!
ResponderEliminarEspero que esteja de saúde e feliz, tal como a sua família.
Eu estou bem, mas como a minha empregada está em confinamento, andei eu a dar um jeitinho à casa, que é grandinha. Amanhã, penso terminar as limpezas.
Que tempo péssimo está em Lisboa. Neblina e chuva. E no seu Porto? Escurece mto cedo, e tudo fica sem graça. Aguardemos Janeiro, onde os dias já começam a crescer. Que bom!
Que rico e inspirado poema! É verdade, a vida é feita de "Quantas vezes", mas algumas delas cumprimos o que prometemos, amámos quem queríamos, ajudámos quem podemos, rimos quando tivemos vontade, chorámos por motivos graves ou menos graves e algumas vezes também olhámos para o espelho e não gostámos daquilo que vimos. Isso acontece-me, de vez em quando, de manhã qdo me arranjo para ir para a escola. Outras vezes, sinto-me bonitinha e elegante. Enfim, estados de alma, que todos temos, e a que não sabemos dar justificação.
Somos imperfeitos e com temperamento desigual, daí as nossas diferentes e inexplicáveis atitudes, mas o importante é amar, amar a família, a vida, o universo e o bem.
Parabéns pelos comentários que vai tendo, mas se tiver mais tanto melhor, em minha opinião, mas o Mário é quem sabe.
Notei que no post anterior ficou uma resposta por dar à Maria. Talvez lhe tenha passado, mero esquecimento, quem sabe. Desculpe o meu aviso, mas gosto de ver os posts com uniformidade.
Grata pelas suas palavras no meu blogue, mesmo qdo cá não apareço não esquece o meu espaço e a mim, claro- risos.
Beijo e abraço. Bom domingo!
Olá, amiga Céu!
EliminarEm relação a mim, estou bem, obrigada. E folgo em saber que também se encontra bem.
É verdade. A vida é cheia de vicissitudes e contradições. Comportamentos e atitudes muitas vezes enexplicaveis. Enfim...faz parte do sermos humanos e por consequência, erramos.
Em relação á não resposta á Maria no post anterior, não foi esquecimento. Praticamente comentou ao mesmo tempo deste aqui. Logo, ainda não tivera de responder. Apenas isso.
Agradeço muito a sua presença e gentis comentários. Que muito me satisfazem!...risos
Um ótimo fim de semana!
Beijinhos!
Ai, Mário, eu escrevi tanto!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
ResponderEliminarPois, menina de Letras, adora escrever e exprimir as suas opiniões. Já vi no seu Face, que não tenho, por opção, que estudou na escola Industrial e Comercial... (não me lembro do nome) e sei que nestes estabelecimentos, as pessoas aprendiam mesmo a serem bons alunos e a dominar certas profissões. A Comercial, era para as meninas, e a Industrial para os meninos. Foi uma pena terem acabado com elas, pois fazem-nos tanta falta. As atuais escolas de Formação Profissional dão uma ajuda, mas são bem diferentes das outras.
Fique bem e feliz!
Amiga Céu!
EliminarÉ verdade. Foi pena ter acabado o ensino industrial e comercial. Era de facto muito bom e muito útil, para o ensino técnico-profissional. Enfim... outros tempos!
Continuação de bom fim de semana!
Tudo de bom. Beijinhos!
No fundo, quantas vezes nos interrogamos sobre o sentido da nossa frágil condição humana ... A vida é assim mesmo e o seu poema é um alerta para essa situação.
ResponderEliminarAbraço de poética amizade.
Juvenal Nunes
Olá amigo Juvenal!
ResponderEliminarAssim é a vida, e as suas vicissitudes e incoerências.
Grato, pela visita e gentil comentário.
Boa semana!
Abraço poético!