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sexta-feira, 21 de maio de 2021

NÃO TE CONSIGO ALCANÇAR

 


Em sonhos  te encontrei 

sentada juntinho ao mar

estavas longe, muito longe!... 

não consegui te alcançar 


Pudera eu sair do sonho 

teu rosto acariciar

ter pés e mãos de gigante 

para te poder alcançar... 


Neste sonho em que te encontro 

corro para ti, junto ao mar

mas estás longe, muito longe!... 

não te consigo alcançar


Parecendo que estás tão perto 

estás longe do meu olhar 

minhas mãos são tão pequenas... 

não te consigo alcançar.


Mário Margaride 


























quarta-feira, 19 de maio de 2021

VENTOS QUE PASSAM

 

Sentimos dentro de nós... 

um cordão que nos enlaça 

por entre olhares de desdém 

e os risos da chalaça 


Nas pedras gastas da rua

que pisamos dia a dia 

estão lá marcadas as dores 

desta vida fugidia 


Numa rua ali á frente

uma criança nos espera 

numa das mãos, traz amor

e na outra, a primavera


Ventos fortes, tempestades 

não ficam para sempre, não! 

Vão abrandando e se acalmam... 

mudando de direção. 



Mário Margaride 





domingo, 16 de maio de 2021

ESTRELA CINTILANTE


No infinito de mim

No universo das minhas emoções 

Brilha uma estrela cintilante

Que ilumina toda a minha essência 

Nas profundezas do meu sentir. 


És tu, estrela que me iluminas

Dona do universo

Dos meus infinitos sonhos.


Nas teias da minha música

Que teci de poesia

Te sinto dentro de mim…

E nos meus olhos

Vestidos de esperança

Te espero, estrela cintilante

Do meu infinito sonho... 


Mário Margaride 


sexta-feira, 14 de maio de 2021

MENINO INFELIZ


Estou em frente ao computador

Desinspirado, nada me ocorre

Há um vazio dentro de mim

São momentos...

Que não sabemos, o que pensar

De repente...

Lembramo-nos, de algo

Que nos aguça, a memória esquecida

Recuo então, no espaço e no tempo

Da minha infância

Lembro-me...

De um menino franzino

Irrequieto e triste...

Recordo uma criança pobre, e infeliz

Uma lágrima...

De repente escorre, pelo meu rosto

Aturdido!

Pensei em parar, mas...

Continuei...

Rebuscando no baú das minhas memórias

Infelizes, mas reais

Imagens longínquas

Recordo o menino, pobre e triste

Que tinha fome... E não tinha pão

Arrepio-me, só de lembrar-me!

Decido então...

Repor novamente no sótão

O baú das memórias

Para que repouse em descanso

Guardando no seu seio...

Imagens, que são marcas, que nos marcam

E que fazem de nós, o que somos hoje

Nesta passagem, da nossa existência.


Mário Margaride