Ouço vozes que me falam
Cheiro os ventos da mudança
Sigo sinais que orientam
Procuro o tempo da esperança
Os ventos...nada me dizem
Das vozes, não ouço nada
Os sinais, não me conduzem
De esperança, pouco ou nada
Seguindo sinais e ventos
O incerto é a minha morada
Por muitas vozes que ouça
Não me conduzem a nada...
Mário Margaride