Diambulo pelos muros da incerteza
Olhando de soslaio
Pela esquina do tempo
Que se esconde preguiçosa
Atrás do cadeirão da inércia
Não abrindo a portas
Nem janelas
Deixando trancada
A incerteza, o medo...
A inquietação.
É preciso arejar está casa
Deixar o sol entrar
Pelas frinchas entreabertas
Deste enorme universo dimensional
Que nos absorve
Nos asfixia
Nos engole...
Na esquina do tempo.
Mário Margaride