Sigo os passos apressados
que da ilusão se alimentam
que do seu andar despojados
me seguem, perseguem, e sustentam.
Passos incertos, inconstantes
que conduzem meu andar
passos dúbios, vadios, errantes
esta força, não consigo parar.
Sigo em frente, em ziguezague
em constante mutação
por muito que os passos parem
não param o coração.
Coração que com os passos
os passos que a vida dá
não resiste á tentação
este pobre coração
de dar os passos…que dá.
Mário Margaride
Feliz fim de semana!