Quando o sucesso do outro brilha
e reflete no peito uma sombra estranha
causando uma sensação tamanha
que às vezes fere mais do que ilumina
A inveja nasce miúda
como um grão de areia no sapato da alma
que cresce e floresce se não vigiamos
transformando o nosso olhar em peso
e o coração em enorme frustração
Esquecemos o nosso tempo
o ritmo secreto das nossas flores
e passamos a medir a nossa vida
com a régua que não nos serve
E assim ficamos mais pobres
não porque o outro venceu
mas porque deixamos de ver
o que tínhamos em nós para singrar
Até que um dia percebemos
que a luz deles não apaga a nossa
a não ser que a deixemos morrer dentro de nós
por não sabermos esperar.
Mário Margaride
Beijos e abraços!

La envidia es mala corrompe el alma. Te mando un beso.
ResponderEliminarMario, hermoso poema.
ResponderEliminarLa envidia envenena el alma y nos paraliza para avanzar y alcanzar nuestras metas.
Es un sentimiento feo, que enferma.
Es una delicia leerte Poeta
Que pases un hermoso y feliz fin de semana
Besos Mario