Ignoremos tudo.
Sepultemos bem fundo
As nossas consciências
As nossas culpas
A paixão pelos que sofrem
O estandarte da solidão
A miséria, a vergonha
A riqueza, a ostentação.
Ignoremos tudo.
Com inteligência e minúcia
Para que tudo desapareça
Até ao mais ínfimo pormenor
Sem deixar rasto.
Uma réstia de olhar
Ficará pairando como um traço indefinido
Sobre o silêncio sepulcral de tudo ausente.
Onde não haverá vivalma
Não restará ninguém
Para vasculhar bem no fundo
E ver que afinal…
Nada está sepultado.
Mário Margaride
Que inveja boa de quem sabe utilizar tão bem as palavras e fazer assim poesias.
ResponderEliminarMuitos parabéns!
É muito bom passar por aqui.
Beijinhos e boa semana
Muito obrigada amiga. Grato pela visita e pelo simpático comentário.
ResponderEliminarIgualmente para si uma ótima semana!
Beijinhos!
Tudo se move
ResponderEliminaraté o vento
Obrigada, pela visita e comentário.
EliminarVolte sempre!
Ótima semana!
Abraço!
ResponderEliminarGosto das tuas palavras que falam..
Beijinhos
Obrigada, Lena! É sempre um prazer a tua visita e comentário.
EliminarBeijinhos!
Antes de ver este blog me he permitido un comentario en el otro blog A voz do povo sobre este poema, Ignoremos tudo.
ResponderEliminarObrigado.
Obrigada, amigo Fackel, pela visita e comentário. É um prazer ter a sua visita. Como agradeço a visita e comentário no blog A voz do povo.
EliminarSeja bem vindo!
Abraço!