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sexta-feira, 18 de agosto de 2023

DÓI-ME

Dói-me o vazio de ti 

que pensava que não doía 

é o silêncio do tambor 

que causava em mim tremor

e tocava todo o dia.


Dói-me o vazio da casa 

onde o silêncio faz ruído 

dói-me a falta dos teus passos 

dos teus beijos, dos teus abraços

para me aquecer neste frio.


Dói-me a dor que não doía 

que pensei ter-se esfumado

dói-me o vazio de ti

por já não estares ao meu lado.


Dói-me o vazio da cama 

despida do teu calor 

dói-me a falta dos teus carinhos 

do teu cheiro...do teu ardor.


Dói-me a ausência das caricias 

do teu intenso amar

dói-me a falta do teu corpo

que já não posso abraçar...


Mário Margaride

17-08-2023


segunda-feira, 14 de agosto de 2023

HÁ DIAS ASSIM

Há dias assim

onde tudo e o nada nos incomoda

nos irrita

nos deixa no limbo 

num mal estar sem explicação.


Há dias assim

onde tudo nos parece incolor

sem brilho, sem alegria, sem cor.


São dias de tédio

dias de nada

onde o sentir nos confunde

as emoções se misturam

num universo complexo 

que nos embriaga.


Há dias assim

onde nada começa

e tudo tem fim.


Mário Margaride

14-08-2023 


sexta-feira, 11 de agosto de 2023

ÀS VEZES...

 

Às vezes...

as palavras ficam mudas dentro de nós

presas na teia da inquietação

onde os gritos são sufocados

asfixiados

dentro da sua própria voz...

 

Mário Margaride

10-08-2023

                                                           Feliz fim de semana!

                                                              Beijos e abraços!

segunda-feira, 7 de agosto de 2023

NAS RAVINAS DO TEMPO

 

Nas ravinas do tempo

se encontram escombros estilhaçados

que a memória não esqueceu

lá se encontram pedaços a um canto

daquilo que fomos...tu e eu.

 

Mário Margaride

05-08-2023 


sexta-feira, 4 de agosto de 2023

TODOS IGUAIS TODOS DIFERENTES


Somos todos iguais quando nascemos

nem mais nem menos, é mesmo assim

crescemos e escolhemos, nossos caminhos

mas cada um de nós, com o seu fim.

 

Seguimos caminhos bem diferentes

apesar de iguais, quando nascemos

e vamos percorrendo vários trilhos

desde o nascimento, até morrermos.

 

É assim que somos nós, quando escolhemos

seguir por trilhos bem diferentes

somos aquilo em que nós, nos transformamos

ao seguir por estradas poluentes.

 

Somos todos iguais quando nascemos

as escolhas é que fazem, o nosso rumo

uns seguem por estradas, iluminadas

outros por túneis cobertos...com o fumo...

 

Mário Margaride

                                                                 Feliz fim de semana!

                                                                    Beijos e abraços!