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sábado, 13 de março de 2021

QUANTAS VEZES...

 

Quantas vezes desejei, e não quiseste

Quantas vezes pensei, que tu querias

Quantas vezes te chamei, e não vieste

Quantas vezes julguei, que tu virias...


Quantas vezes foste, o que sonhei

Quantas vezes não foste o que sonhava

Quantas vezes tanto imaginei

Quantas vezes tantas, me enganava...


Mário Margaride



quinta-feira, 11 de março de 2021

NA ESQUINA DO TEMPO


Diambulo pelos muros da incerteza

Olhando de soslaio

Pela esquina do tempo

Que se esconde preguiçosa

Atrás do cadeirão da inércia

Não abrindo a portas

Nem janelas

Deixando trancada

A incerteza, o medo... 

A inquietação. 


É preciso arejar está casa

Deixar o sol entrar

Pelas frinchas entreabertas

Deste enorme universo dimensional

Que nos absorve 

Nos asfixia 

Nos engole...

Na esquina do tempo.


Mário Margaride




terça-feira, 9 de março de 2021

SE O VENTO FALASSE...



Como seria bom o vento falar

Falar de amor, de confiança

De solidariedade, de amizade

De como estes sentimentos

São a essência do nosso ser

O nosso equilíbrio emocional.


Se o vento falasse...

Ouvíamos a sua brisa nos lembrar

O quanto somos tantas vezes

Egoístas, ingratos

Injustos

Para com quem nos ama

Quem nos quer bem.


Mas o vento não fala

Por isso...

Temos que ser nós

A dar essa brisa

Essa lufada de ar fresco

A todo o nosso sentir

A todas as nossas emoções

Para sermos um pouco

Mais justos

E mais felizes.


Mário Margaride




domingo, 7 de março de 2021

VIDA DURA...


NESTE DIA INTERNACIONAL DA MULHER 

DEIXO AQUI A MINHA HOMENAGEM 

A TODAS AS MULHERES QUE LUTAM TODOS OS DIAS

POR UMA VIDA MELHOR 



Na calma paz da tarde que termina

Após um dia duro de labuta

No corpo o cansaço dessa luta

Em seu rosto, a dor, que abomina.


Sedenta se debruça e mata a sede

Na ribeira de água cristalina

Seu corpo se entrelaça, como rede

Numa sensual beleza, que a domina.


A casa, ao fim do dia, ela chega

No rosto, o sofrimento, anda à solta

Exausta, cai na cama, e não nega

A dor, que a consome, e a revolta!



Mário Margaride