Faço votos
Para que este novo ano de 2021
Nos traga a todos nós,
melhores e mais felizes dias
Do que este que agora termina.
Desejo a todos os amigos e visitantes deste blogue
Muita saúde, paz, amor e fraternidade.
Agradeço a todos, as visitas e gentis comentários.
Muito obrigada a todos!
Feliz ano de 2021!
Beijos e abraços!!
Mário Margaride
Confiar
É pousar o coração
Em branco e fofo algodão,
Sem precisar perguntar
Se podemos descansar
Confiar
É ter certezas
De coisas não perguntadas
E mais do que sentir,
É pressentir
Que ali as portas, nunca estão fechadas
Confiar
É sentir que há em nós
Força e coragem, também,
Para desatar os nós
Que enredam a aliança
E possam embaraçar
A confiança.
Confiar
É sobretudo, recusar
Desconfiar.
Mário Margaride
Feliz Natal!
Para todos os amigos e leitores deste blog!
Hoje..
Estou sem vontade de escrever
Não sei o que dizer a este mundo
As mãos ficam pensando
Indecisas
Sem vontade de falarem
Sem assunto
Porém, se decidiram
E lá falaram
Dizendo disparates sem ter fim
Não sei porque raio o fizeram!
Talvez se quisessem...rir de mim.
Mário Margaride
Natal
Quadra mágica para muitos, carregada de significado e simbolismo
E ainda, para muitos outros, muitos milhões, uma forma de reunião familiar, confraternização, troca de presentes, consumismo exacerbado.
No entanto...para muitos milhões de seres humanos, apenas mais um dia, igual a todos os outros. Onde a fome, a miséria, a guerra, e agora a pandemia, se impõem, fazendo sentir impiedosamente, os seus efeitos.
Para esses milhões de seres humanos, nem sequer se lembram...que há Natal. Apenas e só, procuram sobreviver à cruel realidade que os cerca, que os devora, que os consome, a cada dia que passa.
Esta, é a outra face do Natal. Que ninguém fala, ou pura e simplesmente ignora.
Mesmo que o Natal, seja quando um homem quiser.
Mário Margaride
Mulher…
Que carregas no ventre o teu fruto
Que lhe dás o teu pão, o teu amor
A tua vida…
Que lutas, que sofres, que amas…
Que te maltratam, que te escorraçam
Que te matam!
Mulher…
Que és mãe, esposa, amante
Companheira…
Que labutas, que choras, que ris…
Que não tens pão, não tens dinheiro
Mas tens dor, sofrimento, angústia
Desilusão…
Mulher…
Que queres vencer, queres amar
Queres aos filhos tudo dar…
Mas não tens casa
Não tens pão
Mas tens amargura, dor…
E frustração
Mulher pobre
Pobre mulher…
Que angustia por não teres
O pão para aos teus filhos dares!
Sofres a dor…de os ver morrer.
Mário Margaride
