Debruço-me na varanda do desassossego
onde vislumbro a inquietação
em constante frenesim
A revolta da inércia
espera no salão
onde a luta não dá tréguas
o marasmo não entra
o lamento não tem lugar
Por fim, sorridente
chega a primavera
trazendo nas suas mãos
a esperança
e um sorriso no olhar
deixando para trás
a dor, a tristeza
a frustração.
Mário Margaride