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sexta-feira, 21 de fevereiro de 2025

SONS DO SILÊNCIO


Sons de pedra, com ouvidos

São ecos dos nossos males

Que correm desenfreados

Por entre montes e vales

 

No vento, se ouve o barulho

Por onde andamos passo a passo

Por entre os pingos da chuva

Que nos caem no regaço

 

É o silêncio, que os passos

Ruidosamente lhes deixam

Não escondendo a tristeza

Das portas, que se lhes fecham...

 

Mário Margaride

Abril-2021

Feliz fim de semana!

Beijos e abraços!

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2025

NO PLANALTO DO SENTIR


Somos arbustos que secam

No chão

No tempo

E no espaço

Somos sol

Somos sombra

Que nos enchem

O coração de emoções

A cada passo

 

E assim somos nós

Nesta aventura

Neste turbilhão em que vivemos

Ao som do vento que passa

Entre risos de ironia

E das vozes da chalaça.

 

Mário Margaride

12-02-2025 


sexta-feira, 14 de fevereiro de 2025

NA ESTRADA DAS INCERTEZAS


Na estrada das incertezas

Nas encruzilhadas da alma

A dúvida e a esperança

Dançam em união

Neste caminho que trilhamos

Neste imenso turbilhão

 

E nesta enorme incerteza

Há escolhas a fazer

Entre aquilo que se ganha

E o que se pode perder

 

Neste desafio constante

Onde a incerteza impera

E o caminho é inseguro

Temos que continuar

Apesar das incertezas

Há a esperança no futuro.

 

 Mário Margaride

13-02-2025

Feliz fim de semana!

Beijos e abraços!

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2025

GRITO SILENCIOSO


Solta-se o grito

Num ruído silencioso

Fazendo estremecer

As entranhas da solidão

 

Um clamor sufocado

Grita em silêncio

O nome da dor

No âmago que sustenta

Sussurra silenciosamente

A mágoa, o torpor.

 

Solta-se o grito

Nas entranhas de mim

Num silêncio ruidoso

Que não quer ter mais fim.

 

Mário Margaride


 

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2025

PALAVRAS AO VENTO


Sempre bem falantes

Deixam as palavras fluir como rios

Em subtis discursos

Com promessas erguidas

Em frágeis alicerces

 

Falam de justiça

De um mundo mais puro

Gritam por mudança

Clamam por ação

Mas o tempo revela

Que não passa de ilusão

 

Nos palcos brilham

Cantam belas ilusões

Mas depois na realidade

Desafinam as canções

 

Promessas ditas ao vento

Que se dispersam no ar

E deixam o Zé povinho

Sempre, sempre, a duvidar

 

Será que algum dia

haverá verdadeira esperança?

Ou continuaremos com promessas vazias

Nesta eterna dança?

 

Mário Margaride

06-02-2025

Feliz fim de semana!

Beijos e abraços!