No silêncio da noite
no cansaço que o meu corpo transporta
deixo que o sono me absorva
e devore a minha mente
absorta no torpor das emoções.
Nas horas alucinantes da noite escura
onde o sono me engole lentamente
abro a janela dos sonhos
deixo a mente flutuar
no universo incontrolável
do desejo sonhado
onde quero voar
me deliciar
no silêncio da noite.
Mário Margaride