Soltam-se as amarras que nos prendem
aos morros do silêncio e da solidão
nas margens da esperança renascemos
acendendo uma luz, na escuridão.
Percorremos caminhos sinuosos
com vielas estreitas e sombrias
nas viagens e nas estradas onde passamos
em loucas e perigosas correrias.
Neste tempo onde o tempo não espera
são escassos os sóis que nos aquecem
mas margens do sentir onde se elevam
ilusões que com o tempo, desvanecem.
E assim caminhamos passo a passo
sentindo que o tempo não espera
agarremos pois, com toda a força
o chegar de uma nova...primavera.
Mário Margaride
05-10-2023
Feliz fim de semana!