Na janela do tempo
debruçando-me no beiral do pensamento
deambulo no universo dos sonhos
que discretamente espreitam
através das vidraças da utopia
neste universo que me invade
neste vento que não pára de soprar
nos alicerces do meu sentir.
Não construirei castelos de areia
nem moinhos de vento
neste caminho que percorro
em busca da felicidade
e dos sonhos que sonhei.
Ventos agrestes fustigam
marés agitadas me invadem
mas nunca desistirei de sonhar.
Na janela do tempo
no beiral do pensamento
vou construindo os alicerces
os pilares
da minha felicidade.
Mário Margaride
15-07-2023