Não sabemos o que o vento nos diz
Quando nos fustiga o rosto
E nos gela os ossos.
Talvez, quem sabe!
Nos queira alertar
Do que aí virá
Virá para ficar.
Não sabemos se o vento
Nos quer sussurrar
Do que nos espera
E nos queira acordar.
Não sabemos se o vento
Sopra sempre de leste
E mesmo de mansinho
Devagar, devagarinho...
Poderá...ser muito agreste!
Mário Margaride