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quarta-feira, 16 de dezembro de 2020

Mulher

Mulher…


Que carregas no ventre o teu fruto

Que lhe dás o teu pão, o teu amor

A tua vida…

Que lutas, que sofres, que amas…

Que te maltratam, que te escorraçam

Que te matam!

Mulher…

Que és mãe, esposa, amante

Companheira…

Que labutas, que choras, que ris…

Que não tens pão, não tens dinheiro

Mas tens dor, sofrimento, angústia

Desilusão…

Mulher…

Que queres vencer, queres amar

Queres aos filhos tudo dar…

Mas não tens casa

Não tens pão

Mas tens amargura, dor…

E frustração

Mulher pobre

Pobre mulher…

Que angustia por não teres

O pão para aos teus filhos dares!

Sofres a dor…de os ver morrer.


Mário Margaride





sábado, 12 de dezembro de 2020

Poesia...


Poesia…

é jogar com as palavras

Como jogamos à bola

Com o arco, ou ao pião.


Ao contrário desses jogos

Que de tanto jogar se gastam

Jogar com as palavras, não.


Quanto mais se joga com elas

Essas palavras singelas

Nunca poderão acabar.


Poesia…

é um jogo de emoções

Que faz pulsar corações

Jamais se podem gastar!


Mário Margaride





segunda-feira, 7 de dezembro de 2020

COM AS MÃOS

 

Com as mãos…

Criamos a realidade

E a fantasia


Com as mãos…

Damos carinho

E alegria


Com as mãos…

Se lavra a terra

E se faz o pão


Com as mãos…

Construímos muros

E a prisão


Com as mãos…

Se cria pobreza

E ostentação


Com as mãos…

Se causa a dor

E desilusão


Com as mãos…

Se luta pela justiça

E igualdade


Com as mãos…

Se constrói a liberdade!



Mário Margaride




sexta-feira, 4 de dezembro de 2020

Livro por inventar

 

Num livro por inventar

Só lá existe utopia

Ilusão ou fantasia

O que o poeta sonhar.


Estarão lá palavras belas

Feitas de sonho e ilusão

Desenhadas a carvão

Ou pintadas sobre telas.


Num livro por inventar

Não há só palavras belas

Há outras, que são aquelas

De que não queremos falar.


Mário Margaride